sexta-feira, 17 de junho de 2011

John Cage & Tamba Trio



Em homenagem à Semana dos Namorados, tirei do Baú duas gravações sobre o Amor, mas também muito curiosas e até estranhas, assim como as loucuras da paixão.
Afinal, o que é a música? Uma definição bem completa é a seguinte: “Organização consciente dos sons dentro de um certo espaço de tempo”. Observe que esta definição é bem livre, pois permite que juntemos quaisquer sons para fazer música. Bom, não é bem assim; é preciso pelo menos que essa combinação sonora seja consciente, ou seja, feita com objetivo artístico.
A primeira música que vamos ouvir é do compositor norte-americano John Cage, e chama-se Amores I, tocada pelo Quatuor Hêlios, e faz parte do CD Works for Percussion (Trabalhos para Percussão). Note que, como diz o nome, são usados apenas instrumentos de percussão. Muito fora do convencional, não é mesmo?


Mas agora vamos ouvir uma que, embora seja mais fácil de assimilar, também leva ao limite a liberdade de criação. Trata-se de uma música que, assim como o verdadeiro amor, não tem fim. Chama-se Infinito, dos brasileiros Luiz Eça, Hélcio Milito & Bebeto Castilho, e é tocada pelo Tamba Trio. Veja que, enquanto é repetida uma base constante, vários detalhes vão acontecendo. Tente percebê-los todos.

Para saber mais sobre John Cage, clique aqui.
Sobre o Tamba Trio, clique aqui.

E, para completar, eis dois vídeos interessantes.
O primeiro, é do grupo norte-americano Stomp, que usa qualquer objeto para fazer música:



E este abaixo é da Orquestra de Vegetais, de Viena, na Áustria. Todos os instrumentos são feitos por verduras e legumes frescos. Estilos como free jazz e eletrônico experimental são tocados e, no final das apresentações, uma sopa de legumes é servida para o público. Legal, não é?



(Transmitido pela Rádio Nacional da Amazônia, como quadro do programa Mosaico, apresentado por Morillo Carvalho)

Ouça:
Baú do Maestro 6 by flafon

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